Etiqueta para o chá de bebê
Para não constranger os convidados, mães devem dar preferência a presentes mais baratos. Veja sugestão de lista para não errar
Chá de bebê: informalidade é a chave para o evento
O chá de bebê tem duas razões: celebrar a chegada do bebê e contar com a generosidade de parentes e amigos dispostos a presentear o novo membro da família e aliviar os futuros pais de uma conta que não sai por pouco. Mas algumas regras devem ser seguidas para ninguém, entre anfitriões e convidados, se sentir desconfortável.
Para o consultor de etiqueta Fábio Arruda, o erro mais comum é tornar o evento, feito para ser descontraído, detalhista ou exagerado demais. “O chá de bebê é uma comemoração leve”, afirma. As grávidas podem ser práticas e manter a informalidade em primeiro lugar.
Por isso, ao fazer os convites, tenha em mente o que mais conta nesta hora. Primeiramente, os convidados: muitas mães querem aproveitar o evento para chamar da vizinha ao familiar mais distante. “Os convidados devem ser pessoas com algum grau de intimidade, que tenham acompanhado um pouco da gravidez, do começo da história do bebê”, sugere Fábio.
Homens também podem ser convidados. “Em princípio, veem o chá de bebê como algo mais feminino e acham que homem não tem paciência para isso. Mas com certeza existem diversos homens que se sentiriam prestigiados ao serem convidados, por ser o chá de bebê de uma pessoa querida”, diz Fábio Arruda. O importante mesmo é receber os convidados com carinho e atenção.
Para Ligia Marques, consultora de etiqueta e marketing pessoal de São Paulo, os convites podem ser feitos por telefone, impressos ou até por e-mail, da maneira que a futura mamãe preferir. Segundo a também consultora de etiqueta Susi Obal, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, devem constar nos convites data, hora e local, além de um telefone de contato. É uma boa ideia fazê-los em nome do bebê, já que atualmente os pais descobrem o sexo e escolhem o nome com antecedência.
Se os pais sabem o sexo e o nome, fazer o convite em nome do bebê é uma ideia simpática
Pedir ou não pedir?
Polêmica mesmo é só a questão da indicação de presentes. Embora seja uma tradição, nenhum dos consultores recomenda o hábito – nem de anotar um presente pré-escolhido no convite, nem de anexar ao mesmo um cartãozinho indicando uma loja com uma lista de presentes, como também é comum em casamentos.
A estudante de fisioterapia Mariana Molan, de 30 anos, aboliu os pedidos e deixou os convidados totalmente à vontade. “Achei melhor não pedir nada, nem fazer lista em loja. Queria que todo mundo desse o presente que preferisse”, conta. E ficou satisfeita com o resultado do chá, realizado pouco antes de ela se tornar mãe de Júlia, em julho deste ano. “No final a gente ganhou um monte de coisa, desde um chocalho a um massageador de gengiva”.
Se é para ter lista...
Susi não vê problemas em eleger lojas e escolher os presentes, desde que esta informação só seja fornecida quando solicitada. Fábio concorda: “A função da lista é facilitar a vida dos convidados. Sendo assim, é preciso esperar que eles perguntem por ela: e se aquela tia que sabe fazer crochê quiser dar uma roupinha feita por ela?”.
Se optar pela lista, certifique-se de escolher presentes em faixas de preço as mais variadas possíveis, deixando os convidados à vontade para presentear sem atrapalhar o próprio orçamento. Os pedidos devem levar em consideração a realidade financeira dos convidados. “Algumas pessoas podem dar presentes mais caros e outras não. A anfitriã pode imaginar quais são os recursos de amigos e familiares”, recomenda Fábio.
Lígia Marques dá uma dica final importante. “Nada de pedir pelas marcas mais caras do mercado. A preferência é que os itens sejam simples”.
Sugestão de lista
Se ainda estiver na dúvida, selecionamos 12 itens que, sem dúvida, não causarão desconforto a nenhum convidado.
- Roupinha de bebê
- Fraldas (de pano e descartáveis)
- Estojos com talco e produtos para higiene
- Brinquedos para serem usados quando a criança estiver com mais de seis meses
- Babador
- Tesourinhas
- Creme hidratante
- Termômetro
- Mordedor
- Roupa de cama
- Cobertores
- Toalhas
Prepare a mala de maternidade e o enxoval de bebê
Quando começar, o que comprar e as dicas que você precisa saber na hora de arrumar a mala da maternidade e montar o enxoval do seu filho
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Ao passar do sexto mês de gestação, é hora de fazer as malas para uma das viagens mais transformadoras da vida: a sua até a maternidade. Muito antes disso, logo ao receber o resultado do teste positivo, começa a aventura do enxoval do bebê.
Para ajudá-la nestas tarefas, conversamos com Karol Lourenço e Chris Francini, consultoras especializadas em moda gestante, e montamos as listas do que é preciso levar para a maternidade – tanto para a mamãe quanto para o bebê – e do que é necessário ter em casa para os primeiros meses de vida do seu filho.
Enxoval: leve em conta a estação do ano em que o bebê vai nascer
Dicas para montar o enxoval do bebê
- Monte o enxoval levando em conta a estação do ano em que ele vai nascer: no verão, priorize bodies e macacõezinhos leves; para o inverno, touquinhas, mantas e sapatinhos de lã.
- Lave com sabão neutro e sem amaciante todas as roupinhas. Passe todas a ferro, ou seque-as no sol, para evitar fungos.
- Não se preocupe em montar o guarda-roupas definitivo do bebê: nos primeiros meses, ele cresce muito rápido e o melhor é ir comprando roupas aos poucos para não perdê-las antes do uso.
- Um mês antes da data estimada para o parto, cheque todos os itens e providencie o que estiver faltando.